já que indaguei a mente (parte 2)


“São olhos castanhos, cheios de cores e intenções. Olhos que mudam de cor, mutantes e enigmáticos, escondendo por entre raios de sol as verdades que ainda não podem ser reveladas.
É um paladar apurado que desvenda todo sabor, qualquer veneno – até os mais raros. Uma língua afiada, que destila palavras e beija com um desespero de amanhã não haver mais nada.
O tato percebe cada póro, cada fio, cada textura. Passa pelos cabelos e distingue cada pedaço de pecado e pureza. Separa o vinho da água e abençoa um corpo já sem forças. Um abraço real, forte e feito pra reanimar os enfermos”.

Tens tanta importância em meu ser que cada detalhe que descrevo fica vago – não há palavras que possam definir tal tempestade boa que paira no ar.

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