Das batidas na porta


Loucura, né? Faz tanto tempo...
Mesmo com meses e kilômetros nos separando, sei que ainda passa por aqui pra ver se tem algo pra ti, se te esqueci, se ainda penso em dar um ‘oi’, mas aquele oi que escrevíamos com três cês.
Os cês viraram ses... os emails cessaram e sexo não há. Nem conversas...
Saudade de te escrever. De conversas sem nexo antes, durante e depois do sexo. E sexo era o que mais fazíamos de melhor. Na verdade, o sexo era apenas uma desculpa para que eu tivesse inspiração pra poetizar meus lamentos. Você sempre será foi minha mais certa inspiração. Como se as palavras saíssem pelos poros do nosso corpo, formassem frases mesmo sem rima, mas poemas lindos.

Teu olho negro, teu riso claro. E eu divagando com o meu cigarro...

Voltaria no tempo pra dizer que te amo. Perdi a mão nas letras, sabe? Ontem andei pela avenida e não bebi. Faltou você, faltou um vinho, faltou poemas.

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