Paralisou. É, sempre que a saudade bate naquele peito, ela paralisa. Olha pela janela do apartamento, vê que as nuvens escurecem, mas não chove. Maldita chuva que não cai.
Sentou na sacada pra observar a noite caindo. Sentia frio, abriu um vinho. Olhava a porta, o interfone, o celular. O silêncio é a única resposta que abraçava o seu suplício.
Sentia falta daquele abraço, daquelas noites. Uma mistura de poesia e sedução. Quando seus corpos se encontravam o sangue aquecia, corria mais rápido. O mesmo sangue percorrendo doi corpos, duas almas unindo numa só.
Hoje pálida, ela se lembra o quanto o sorriso enigmático e as pistas falsas agradavam. A chuva cai e alivia a tensão. A chuva cai e ela toma coragem. Pega o telefone, atravessa a rua, esquece a chave e perde o medo.
Me arrisco pra ser feliz por uma noite. saudade que não vai, aumenta a cada gota que cai na minha cabeça. toc-toc. engano que tanto amo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário