Você perde o telefone e eu perco o juízo

Ela tremia e não sabia o que dizer. Ficou intacta, sem voz, sem noção. Ele passou, deu um “oi” nem tão de longe, e ela fingiu estar ocupada. Teve vontade de puxá-lo pelo braço e
 sumir. O pior é que ele sabe disso, e joga até o fim, fingindo agir naturalmente.

(Não mente pra mim não, teus clichês não colam comigo...)

Antes de tal cena, ela ingeriu uma bebida quente que a deixou leve e com todos os seus desejos prestes a explodir. Queria deixar o serviço de lado e correr atrás de sua vida paralela. Viver a personagem “lado B” deixava aquela garota mais feliz.
Ele estava sóbrio, e já cansado da sexta-feira que havia começado cedo. Acredito que em nenhum momento ele pensou que iria encontrá-la naquela “ocasião”.

Ela pensou em olhá-lo profundamente, para que assim, ele decifrasse seus pensamentos. Preferiu deixar para outro dia, estava bêbada, melhor não se mostrar tanto assim... Mas quem conseguiu ler as entrelinhas da menina sabia exatamente as suas intenções.

Um comentário:

ZéDiCisso disse...

Será q o jogo dele não segue os mesmos desejos loucos e incontroláveis q os seus?