Tudo hoje para nós já vem mastigado, jogado, e pegamos s migalhas sem ao menos questionar o que estamos fazendo. Onde estão as boas idéias, a entrega por amor, os amigos fiéis? Sou mais um na multidão, mais um corpo cansado de correr em círculos. Meus ideais vão contra a maré, sou o lado menor. Amante da noite, aquele que busca o amor, amigos fiéis, aquele que quer uma boa causa. E quais são essas causas? Cadê a festa, o começo, o meio? Cadê o fim?



Já compus diversos sons, e neles propaguei a vontade de voar. Neles, eu sei, haviam luzes, cores extintas nos olhos de tantos. Nas minhas notas, percebi: todas iguais. Cópias. Sombras surreais. Sonhei com a vida curta, e ela se esticou na linha imaginária, tantas outras iguais. E tudo presenciou. Espetáculos que não foram ao ar. Pontas capazes de cegar o terceiro olho. Santíssima-Trindade. Três cores, três copos, três fontes. As três primeiras letras do alfabeto dizem tudo em silêncio. Três tempos, uma canção. Música para os meus ouvidos...

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