Ela olhou para baixo, e pensou em pular. Suava frio, e as lágrimas já não conseguia conter.
Contou até dez, respirou fundo, olhou em volta e viu uma nuvem que a paralisou no meio do caos. Ficou admirando aquela forma abstrata. As vezes parecia um cão, outras uma árvore, ela ria de tudo, ria de si mesma.
Decidiu descer, não dava mais para pular.
[...naquela nuvem ela descobriu o quanto amava a si mesma. Ela sorriu, enxugou as lágrimas e já cansada de tanta dor, não sentia nada além da vontade de dormir...]
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